15 de agosto de 2013

Quase-morte

O tema da morte sempre me fascinou de certa forma - o que acontece depois ao corpo, o que há e se há alguma coisa depois de morrer. Portanto não é de estranhar que eu compre um livro que fala da decomposição do corpo após a morte, da forma de realizar autópsias (muito sintetizado claro), mas para um livro baratinho e com algumas páginas foi uma leitura interessante. Há uns anitos surgiu outro livro sobre a morte que eu estava interessada em ler, era relacionado com as experiências de quase-morte que diversas pessoas tiveram...acabei por comprar esse livro mas para oferecer. Hoje diria que foi um desperdício de dinheiro, não pelo tema mais pela pessoa a quem foi oferecido porém essa é outra história que não vale a pena ser contada...era mais proveitoso ter comprado o livro e tê-lo oferecido a mim própria. 

É complicado explicar alguma experiência que se tenha de quase-morte...quem vai acreditar na pessoa que conta? Será que não estava a alucinar? 
Neste caso uma notícia interessante. Foi realizado um estudo que tenta explicar estas experiências. Então é assim: utilizaram ratinhos (presumo eu os ratinhos brancos fofinhos de laboratório) e mataram-nos (não é bonito de dizer mas é a verdade, ou semi-verdade não sei bem como ficaram os ratinhos mas pelo menos foram sujeitos a paragens cardíacas), chegando à conclusão que logo após a morte ainda há actividade cerebral. Ou seja, pondo isto em casos reais, uma pessoa tem uma paragem cardíaca mas o cérebro não deixa de funcionar imediatamente, ainda há pensamentos...assim se a pessoa estiver num sítio com desfibrilhador é aplicado e se tudo correr bem o coração volta a funcionar. Naquela fracção de tempo em que o coração parou e antes de ser aplicado o choque, a actividade cerebral leva as pessoas a ter as tais experiências de quase-morte. Agora que tento explicar é mesmo complicado...continuando...
Quando voltam à vida, as pessoas lembram-se do que se passou - e agora estou a basear-me nos testemunhos que ouvi na altura da apresentação do livro. Lembro-me de quem saía do corpo, luzes ao fundo do túnel literalmente... Será mesmo real? Há duas partes a explicar desta experiência... A primeira é mesmo isto das experiências de quase-morte. Com esta conclusão por parte dos cientistas percebo porque acontece, mas realmente o que acontece? Porque as experiências não são iguais para todas as pessoas? A outra parte difícil de entender é que a isto ser verdade, as tais experiências, é sinal da existência de alguma coisa pós-morte? E será então apenas uma morte corporal? É difícil de perceber...

Se por um lado existir alguma coisa pós-morte é algo positivo, por outro lado permite não aproveitar esta vida da melhor forma...apesar de não saber se é melhor ou pior do outro lado (a existir)...
Só fico com mais dúvidas. 

2 comentários:

  1. Olá Inês :)

    Tema interessante...
    pego apenas no último trecho do teu texto:

    "Se por um lado existir alguma coisa pós-morte é algo positivo, por outro lado permite não aproveitar esta vida da melhor forma...apesar de não saber se é melhor ou pior do outro lado (a existir)..."


    Para quem acredita em vida anímica após a morte (a imortalidade da alma), sabe que está aqui (na matéria - a Terra), para aproveitar o máximo possível nesta vida ou noutras. Os objetivos não são de todo mundanos, mas sim, a não repetição de padrões e erros.
    Sendo que se não tiveres essa consciência, estárás vida após vida, a ter a mesma "vida" :) (sim , parece confuso, mas não é de todo)...

    O objectivo é a evolução e não, ter mais tempo na terra que pode ser considerado como "castigo" (como chumbares de ano e teres de repetir tudo...uma e outra e outra vez).

    Eu entendo que as experiência de quase-morte serve para relembrar áquele ser, o que ainda tem a fazer, é uma última chamada como que a dizer: ou te atinas, ou terás de vir cá acima, para uma mudança de planos...
    Mas como sempre, vale o que vale :)

    xitracinhocoração

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    1. Acho que percebi minimamente! :) Independentemente de existir ou não outra vida, temos de aproveitar sempre a vida e evoluir, crescer... É o que tento fazer, aprender e crescer com os erros, aproveitar a vida...viver!

      Obrigada Sibilla pelo comentário! :)

      Beijinhos

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