Nesta semana, li a notícia que
os casos de filhos de pais incógnitos tinham aumentado. Pensava eu que isto era
uma prática recorrente de tempos passados, mas pelos vistos não.
Diz a notícia que existiram
837 casos de filhos de pais incógnitos no ano passado, quase o dobro do que em 2015. E
que nestes casos, cabe ao Ministério Público averiguar a paternidade da
criança. No entanto tenho algumas questões/dúvidas quanto a conseguirem
descobrir quem é o pai da criança em certos, senão na maioria dos casos. Acredito
que hoje em dia não se diga quem é o pai pelas mesmas razões que no passado – o
ter um filho de um homem casado era um escândalo! A verdade é que o mundo
mudou, o tempo passa, as mentalidades e culturas evoluem (a maioria, diria que
hoje em dia há um caso muito específico que parece que em vez de evoluir
regrediu). Existem mulheres que optam por serem mães sozinhas (o termo solteira
não me parece adequado) e, se recorrerem a um banco de esperma, realmente não
sabem quem é o pai. E existirão de facto crianças, que abandonadas, não sabem
mesmo quem são os pais.
É um tema de certa forma interessante
e triste em simultâneo. Conhecer o nome dos progenitores mesmo que não haja
interacção com eles é um direito, penso eu. A pessoa tem de conhecer as suas
raízes, faz parte da sua história de vida, não precisando de se enraizar na
mesma. Por outro lado penso no que leva uma mulher a registar uma criança sem
fornecer o nome do pai. Que motivos levam a isso? Problemas com o homem em
questão, o homem não quer assumir a paternidade, não sabem mesmo quem é o
pai? E de que forma essa falta de informação poderá afectar a criança no seu
crescimento e mesmo enquanto adulta?
Quer queiramos quer não, todos
temos coisas dos nossos pais, quanto mais não seja a herança genética.
tens muita razão no que dizes...muita!
ResponderEliminarbom dia
-___-
Bom dia Moonchild.
EliminarPensava mesmo que isto de ser filho de pai incógnito já não acontecia, mas estava enganada.