
Depois de o ler fiquei de certa forma decepcionada, o livro parecia mais interessante do que é na verdade. Toda a envolvente do livro, a capa, a sinopse, faz com que o leitor pense que vai ler algo bom, mas depois com o desenrolar da história, a forma como está escrita, chega-se à conclusão que não é bem assim. Eu pelo menos cheguei a essa conclusão.
A história passa-se no séc. XV e XVI, sobre um família judia de Toledo, que são expulsos de Espanha (eles e todos os judeus) pelos monarcas cristãos receando que a Inquisição vá atrás deles.
Muçulmanos, cristãos e judeus. Religiões divididas por áreas geográficas sem que seja praticamente possível a convivência entre elas.
Raquel de Toledo, a filha da família que fugiu de Espanha, viaja por diferentes territórios até chegar a Istambul onde se sente verdadeiramente segura. Lá reencontra o amor de infância com quem reconstrói a família. É esta história de Raquel, da sua vida, das perdas, dos filhos, que seguimos ao longo do livro. Misturando sultões, batalhas, reis e rainhas, assassinatos, Papas, deuses, sultanas, kyras, filhos e filhas de x e y, ...
Para quem goste de História propriamente dita pode ser que pense de forma diferente do que eu e ache o livro agradável de ler. A mim não me deu um grande gosto ler. Terminei-o para não o para uma segunda vez. Há livros e livros, e mesmo dando uma segunda oportunidade a este não convenceu.
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