13 de fevereiro de 2018

Não acredito 

Ainda não acredito que a carrinha foi roubada! Ainda espero vê-la à porta de casa, onde estava, à espera de pegar nela para ir para o trabalho. Ontem chorei...hoje já voltei a chorar. A cabeça parece que explode. Custa-me a adormecer...
 “É só uma carro” diz ele. “Não fiques assim.” Como quer que eu fique? Sei perfeitamente que é só um carro mas era um carro onde eu gastei dinheiro, um carro que era meu, um carro que me levava onde precisava quando necessitava. Era o último “presente” do meu avô apesar de ele não saber que o deu. 
Como é possível existirem pessoas que brincam com o que é dos outros? E depois ainda há tempo outras que tentam sair beneficiados com o mal dos outros...não percebo como podem ser tão cruéis. 
Só penso porquê o meu carro? O meu que nem era nada de especial e sendo que havia melhores carros na rua. A polícia não faz nada...e quem fica prejudicado são sempre os mesmos. Os cabrões que levaram o carro esses devem safar-se. Se for preciso a esta hora, quase 48h depois, já não existe carro. Quanto a mim? Fico sem carro e com uma pilha de nervos que não me deixa dormir descansada. 

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