Já não comprava livros novos há muito tempo, tenho muitos, na minha estante que não é estante, ainda por ler. No entanto quando vi este livro a 5€ no Continente não resisti e assim que terminei o livro Xeque ao Rei comecei com Os Adivinhos de Libba Bray. E ainda bem que o fiz!

Os Adivinhos foi um livro que me deu um gosto imenso ler, fiquei completamente presa do início ao fim. O livro leva-nos para os belos e loucos anos 20, onde ficamos a conhecer uma Evie, inocente e ao mesmo tempo saída da casca, de quem aprendemos a gostar. Evie é a típica rapariga da terra que quer fugir para a grande cidade, não que seja bem atrás dos seus sonhos mas à procura de mais emoção, novas aventuras na vida dela. Devido a um "incidente" relacionado com um dom que tem, é recambiada (e com muito gosto da parte de Evie) para Nova Iorque, para casa do tio solteiro, curador do Museu Americano de Folclore, Superstição e Ocultismo, ou Museu dos Arrepios como todos o conhecem.
O tio, Will, é chamado para ajudar de certa forma a polícia quando uma rapariga aparece morta com um estranho símbolo gravado na testa. Evie "cola-se" ao tio para desta forma ter uma aventura como sempre quis, não imaginando no que poderá acontecer. O dom que a colocou em sarilhos na terrinha acaba por ajudar e ser essencial nesta investigação de sucessivos e intrigantes homicídios.
Entre a investigação dos homicídios e as aventuras pelos bares clandestinos de Jazz descobrimos outros mistérios de personagens que nos fazem querer chegar ao fim do livro rapidamente para percebermos tudo.
Pessoalmente cheguei ao fim e queria mais. Existem mistérios por desvendar. Personagens de quem queremos saber mais. E descobrir o que está a chegar e para que servirão os Adivinhos.
Pelo que pesquisei existe já o segundo livro em inglês. Em Portugal não sei se existirá tradução e a existir quando sairá, mas que gostava de ler a sequela gostava. Pode ser que a Leya faça uma surpresa.