Um post do Luís fez-me pensar (mais uma vez) num problema que por vezes eu tenho: o querer ou não crescer.
Se por um lado é bom crescer, sermos independentes, fazer o que nos apetece; não crescer permite fugir às responsabilidades, brincar, ser inocente, ver o bem sempre nas pessoas. Por esta pequena "lista" o não crescer ganha! Sinceramente não sei...há momentos em que preferia ser a inocente criança, que não sabe nada do mundo, que pensa que a vida é sempre feliz...mas com tudo o que sei hoje penso onde está a graça disso? A pica de viver? É uma pergunta difícil para mim. Talvez crescesse (como cresço todos os dias), apesar das dificuldades e dos encontrões e quedas que a vida me deu, sinto que cresci sempre e vou continuar a crescer. A inocência da criança, o ver bem em todo o lado, já não existe...há sempre uma certa desconfiança nas intenções de alguém que não conheço, uma "mente perversa" mesmo quando o assunto é inocente (o que é giro quando está mais do um "perverso" na conversa), conversas chatas...ter de saber crescer, o caminho que escolher...
Quando for e se for mãe irei reviver a idade da inocência, a tal que eu já perdi, com um sorriso no rosto, porque sei que é das melhores etapas da vida! Mesmo que não nos apercebamos disso...
E vocês? Cresciam ou ficavam sempre crianças?
Esta é uma questão complicada...
ResponderEliminarQuem me conhece, diz que eu sou uma criança grande. Porque sou brincalhão, bem disposto, afectuoso e algo ingénuo. Mas o tempo e as responsabilidades fazem com que, de facto, tudo isso se vá perdendo lentamente. Mas espero NUNCA perder por inteiro :)
Acredito que haja sempre uma criança dentro de nós, mais ou menos escondida, mas está cá! E é bom não perdermos isso, porque senão a vida fica mais sombria acho eu...
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